Embora na maioria das vezes um planejamento patrimonial e sucessório seja realizado pensando nos descendentes (o próprio nome do nosso projeto – Próxima Geração – segue essa lógica), não podemos nos esquecer daqueles que nos geraram a vida e dedicaram boa parte da sua própria vida por nós: nossos ascendentes.

A chamada terceira idade pode trazer enormes desafios para a família, principalmente financeiros, afinal as despesas relacionadas à saúde costumam aumentar consideravelmente na etapa final da vida.

Quando os idosos contam com filhos ou parentes próximos para lhes dar o mais do que merecido suporte – afinal, boa parte da vida deles foi dedicada à criação da família – os problemas costumam ser, dentro do possível, bem administrados.

A situação pode piorar consideravelmente, contudo, quando a vida não segue sua lógica natural, e os pais, já idosos, sobrevivem aos filhos e não possuem plena autonomia financeira (é sempre bom lembrarmos que o acúmulo de patrimônio não era prática tão comum no passado como é hoje – e hoje ainda são poucas as pessoas que, ainda jovens, se preocupam de fato com a aposentadoria).

Isso porque, se os autores da herança possuem ao menos um filho, os pais sobreviventes não herdam nada, de acordo com o que prevê a legislação brasileira.

Em uma família que vive em harmonia, os netos, já maiores de idade e preocupados com os avós, certamente zelarão pelo bem estar físico, psíquico e financeiro dos idosos da família.

No entanto, para não deixar os pais em situação tão frágil sob o ponto de vista jurídico e financeiro, pode ser recomendável que ao menos parte do planejamento patrimonial e sucessório da família seja elaborado pensando nos idosos, afinal nem sempre a vida segue seu ciclo natural, infelizmente.

Para colocar em prática esse tipo de planejamento, existem algumas ferramentas à disposição da família. A seguir, elencamos três delas:

Como ninguém pode prever o futuro, entendemos não ser uma decisão inteligente, principalmente para quem tem pais idosos que não são totalmente independentes financeiramente, deixá-los contando com a boa vontade dos netos (que podem inclusive não estar preparados para esse tipo de gestão familiar).

Para quem tem filhos, a única forma de garantir que parte da herança seja destinada aos pais é por meio de um eficiente planejamento sucessório.


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